Durante a ação preventiva, a equipe do
Ministério da Integração Nacional avaliou os procedimentos e a
preparação da população para eventuais incidentes.
Brasília
- DF, 01/11/2016 - A equipe da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, finalizou nesta
terça-feira (1) as visitas técnicas
nas áreas de risco na região de Mariana (MG). A iniciativa, que teve
início ontem (31) com o sobrevoo das áreas afetadas pelo rompimento da
Barragem do Fundão, em novembro de 2015, teve como objetivo auxiliar as
empresas gestoras e prefeituras a atuarem em
eventuais incidentes que possam surgir no período de chuvas.
Além de acompanhar o trabalho de
implementação dos sistemas de alertas, as equipes das Defesas Civis
Nacional e Estadual se reuniram com gestores municipais de Mariana, Rio
Doce, Barra Longa, Rio Casca, Sem Peixe e Santa Cruz
do Escalvado para tratar da elaboração dos Planos de Contingência dos
municípios. Durante o encontro, ficou definido que os planos serão
concluídos até o final do mês de novembro.
O apoio federal nesta etapa de
preparação tem como finalidade reduzir os riscos de novos incidentes e
evitar a perda de vidas humanas.
"A
visita nos possibilitou acompanhar todo o trabalho preventivo que vem
sendo realizado, incluindo a instalação de sistemas de monitoramento e
alerta em toda a região. Também aproveitamos
a oportunidade para orientar as autoridades locais sobre a importância
das ações de prevenção e preparação. Os esforços e planejamentos
conjuntos buscam minimizar danos humanos numa eventual situação de
emergência”, afirmou o secretário nacional de Proteção
e Defesa Civil, Renato Newton Ramlow.
Estratégias
Outra ação debatida durante a passagem da Defesa Civil por Minas Gerais foi a execução de ações de simulação.
“Vamos realizar nos próximos dias 8
e 9 de novembro dois grandes exercícios práticos em Mariana e Barra
Longa. A ação, em parceria com as defesas civis municipais e empresas
gestoras das barragens, irá envolver toda a população
que vive em áreas de impactos diretos em uma atividade coordenada que
simula uma situação de evacuação e mobilização das forças de segurança”,
explica o secretário.
Para
isso, algumas estratégias previstas nos planos emergenciais serão
testadas, a exemplo das rotas de fugas e dos alertas sonoros. “As rotas
de fuga e os pontos de encontro para
as comunidades da região já estão definidos. No entanto, a equipe da
Defesa Civil Nacional fez um alerta para que a sinalização desses locais
e percursos seja reforçada para ampliar a eficiência desta medida”,
destacou Renato Newton Ramlow.
Integrante
do Grupo de Trabalho criado pelo Governo Federal e coordenado pelo
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o
Ministério
é um dos órgãos que acompanha a implementação dos procedimentos
emergenciais adotados pelas empresas e consórcios gestores de barragens
em Minas Gerais.
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