Há mais de 30 anos não é registrado em Belo Horizonte nenhum caso de raiva, doença transmitida por morcegos e outros mamíferos. Mas a falta da vacina destinada aos seres humanos preocupa.
Neste ano na capital, já foram recolhidos 127 morcegos com sinais da doença – oito tinham o vírus. Dois casos foram registrados na Cidade Jardim e três no Santa Efigênia, na Região Centro-Sul:, um no Aarão Reis e um no Guarani, na Região Norte; um no João Pinheiro, na Região Noroeste; e um no Céu Azul, na Região de Venda Nova.
Neste ano na capital, já foram recolhidos 127 morcegos com sinais da doença – oito tinham o vírus. Dois casos foram registrados na Cidade Jardim e três no Santa Efigênia, na Região Centro-Sul:, um no Aarão Reis e um no Guarani, na Região Norte; um no João Pinheiro, na Região Noroeste; e um no Céu Azul, na Região de Venda Nova.
Os morcegos chamaram atenção porque tinham comportamento diferente. Eles estavam caídos no chão, voavam durante o dia ou sem coordenação, batendo em obstáculos.
Morcegos doentes que se alimentam de sangue podem transmitir a raiva diretamente para o homem. Mas os oito contaminados encontrados na cidade se alimentavam de frutas e insetos.
Neste caso, a transmissão para o ser humano pode acontecer por meio de animais como cães, gatos, capivaras e micos, caso eles entrem em contato com o morcego e depois ataquem o homem. Por isso, é tão importante manter os animais imunizados.
Neste caso, a transmissão para o ser humano pode acontecer por meio de animais como cães, gatos, capivaras e micos, caso eles entrem em contato com o morcego e depois ataquem o homem. Por isso, é tão importante manter os animais imunizados.
A vacina que protege as pessoas da raiva não faz parte do calendário de vacinação nem da rede pública nem da rede particular. As doses são para quem é atacado por um cão, gato ou outro mamífero, além de profissionais que trabalham com animais, como os veterinários e biólogos. Atualmente, entretanto, nem para esse grupo que corre mais risco, há vacina antirrábica em Minas Gerais.
De acordo com o Ministério da Saúde, que repassa a vacina aos estados, desde janeiro, já foram distribuídas mais de 1 milhão de doses para todo o Brasil. Ainda segundo o ministério, cabe aos estados informar sobre demandas extras, para que seja feito um remanejamento de vacinas aos locais de maior necessidade. A Secretaria de Estado de Saúde afirma que a vacina está em falta desde janeiro e que o problema já foi relatado ao governo federal.
A vacina antirrábica para animais de estimação está disponível. Ela pode ser encontrada em pet shops e também é aplicada, de graça, nas campanhas de vacinação realizadas pelos municípios.
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